quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Problemas, problemas, problemas...

Vou blasfemar por alguns segundos apenas para desabafar: depender da colaboração dos sujeitos da sua pesquisa pode ser muito estressante em alguns momentos! Que a Nossa Senhora dos Estudos Culturais me perdoe, mas tem situações em que você tem vontade de largar tudo e se trancar em um laboratório cheio de equipamentos e ratos, mas sem um único exemplar da espécie humana... Os pesquisadores que trabalham com grupo focal, entrevistas abertas e observação comportamental, merecem meu total respeito. Se não fosse o prazo e os processos metodológicos escolhidos e indicados na pesquisa, eu poderia ser mais zen e entender que o professor está cansado, de saco cheio do trabalho, da vida e do mundo para perder o seu precioso tempo livre conversando com uma pesquisadora detalhista (embora fofa!) que ganha dez vezes o seu salário e tem o emprego dos sonhos de todos eles. Entretanto, como eu tenho um órgão de fomento bafejando no meu cangote e me cobrando os resultados, eu tenho que xingar meio mundo (mesmo que seja silenciosamente) para não ter um ataque cardíaco e ter que sair da escola carregada pela Samu. Felizmente, eu sou uma pessoa otimista. Sempre volto ao campo de pesquisa com bom humor, sem medo de ser feliz!

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