terça-feira, 12 de outubro de 2010

Primeira compra

Depois de resolvido o problema do depósito no Banco do Brasil, me preparei para o primeiro desafio: fazer compras! Analisei a planilha enviada ao CNPq novamente, pesquisei em várias lojas e consegui comprar um computador excelente com dois anos de garantia: o Sony Vaio! Ele não é lindinho? Fiquei em dúvida entre ele e um HP, mas como essas máquinas são frágeis e precisam trabalhar a pleno vapor, decidi pelo prazo de garantia do Sony Vaio. Ele tem uma configuração excelente para o que eu preciso e um processador potente, além de ter me livrado do Vista para sempre! Eu comprei um Acer em fevereiro e precisei formatar a máquina agora porque o maldito Vista vivia travando. O detalhe surrealista da compra é que a loja não libera o equipamento até a compensação do cheque do CNPq! Alôuuu? É um cheque do CNPq! Eles conhecem bem o procedimento, é preciso recibo, nota fiscal detalhada e cópia do cheque para a prestação de contas, mas levar o equipamento, só depois de receber o dinheiro. Agora, vou começar a organizar o cronograma da pesquisa e tratar os dados iniciais que já foram coletados. Muito trabalho pela frente, mas uma felicidade enorme de estar fazendo exatamente o que eu sempre quis!


# Não adianta, em clima de eleições presidenciais, fico me perguntando se eu teria a oportunidade de receber financiamento do CNPq em um governo do PSDB. É claro que não, porque eu não teria sequer feito o concurso já que no governo de FHC as Universidades ficaram à mingua. Tenho muito orgulho de ter um presidente que (mesmo não tendo nível superior) reconhece e valoriza o ensino público gratuito.


# Existe uma lenda aqui em casa que diz que eu ando, digamos, econômica demais (ou segundo as minhas filhas, pão-dura mesmo). Quando eu percebi que estava com pena de gastar o dinheiro do projeto e fiquei procurando os equipamentos mais baratos, percebi que é verdade: estou mesmo ficando pão-dura! :)

sábado, 9 de outubro de 2010

Emoções no Banco do Brasil

Bom, depois do projeto aprovado o primeiro passo foi abrir uma conta especial (Tipo B) no meu, no seu, no nosso, Banco do Brasil! Não me entendam mal, eu acredito muito no BB como instituição e patrimônio nacional, mas não podemos negar que enfrentar o atendimento face to face na agência com seus trocentos mil correntistas, é tarefa para os mais corajosos. Depois de aprovar o projeto no CNPq não seria apenas um mero detalhe que iria dificultar a minha vida. Como eu já sabia que o procedimento para esse tipo de conta é complexo, escolhi uma agência grande onde, provavelmente, os gerentes saberiam como encaminhar o processo para abertura da conta. Olha, foi o ó, mesmo com toda a boa vontade do pessoal. Levei duas horas dentro do banco e na hora de finalizar o processo, o sistema caiu! Felizmente eu já tinha o número da conta e pude encaminhar para o CNPq. Alguns dias depois, recebi um e-mail do CNPq avisando que a conta não estava ativa. Volto no banco para descobrir o mistério e segue-se um diálogo maduro: - Está ativa! - Não está, o CNPq me informou via e-mail. - Mas olha, o sistema diz que está. - Bom, então o sistema precisa dizer para o CNPq também que está, senão não adianta nada! E por aí foi... Resolvi o problema com o procedimento lavo-minhas-mãos-de-pilates: encaminhei o telefone do banco e o nome do gerente da conta para o CNPq. Afinal, em briga de cachorro grande, a chihuahua corre para dentro da bolsinha da sua dona...